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A pobre riqueza amazônica

        A Amazônia é uma terra em que a natureza foi muito preservada e venerada, apesar de que, há a certeza de que essa riqueza de recursos naturais se esgota aos poucos, e que, em algum momento, as gerações futuras não poderão deleitar sua visão com o que foi dado ao amazonense por parte da natureza.

           A Amazônia possui uma vasta floresta que abriga uma inúmera quantidade de espécimes que passam por árvores imensas e tão antigas que presenciaram a colonização, animais raros que apenas habitam essa região, como a arara-vermelha, e até mesmo frutos que são desejados em todo o território nacional, porém apenas são encontrados na região da floresta amazônica, como o cupuaçu e o açaí. O relevo amazônico divide-se em três principais tipos: depressão, que abrange superfícies com altitude entre 100m e 300m e leve inclinação e processo de erosão; planalto, que caracteriza uma superfície irregular com altitudes acima de 300m; e planícies, que são superfícies mais planas com altitudes de até 100m.

        O clima da floresta amazônica é quente e úmido com temperaturas que podem variar entre 21ºC e 42ºC, possui uma alta umidade, o que colabora para o período de chuvas que ocorrem geralmente entre dezembro e maio. Apesar da hidrografia da Amazônia possuir uma vastidão de elementos o principal destaque se deve ao Rio Amazonas que é o maior em vazão e em extensão, com sua nascente saindo da Cordilheira dos Andes a mais de cinco mil metros de altitude chegando até o Oceano Atlântico.

         Apesar de toda essa riqueza natural proporcionada a todos que vivem em áreas abrangidas pela Floresta Amazônica, o povo que vive nesses territórios ainda não possui uma boa qualidade de vida e isso se deve a muitos fatores que os envolvem desde a colonização. Por ser visto apenas como fonte de matéria prima, a Floresta Amazônica foi muito utilizada para extração, porém o povo que aqui vivia na época da colonização era em sua maioria indígenas, que foram utilizados como mão de obra, enquanto a grande concentração de imigrantes e investimento direcionava-se quase que exclusivamente às regiões Sul e Sudeste, deixando de lado principalmente as regiões Norte e Nordeste.

        O povo destas regiões ainda sofre bastante com diversas outras mazelas, como a falta de investimento na saúde, em transporte público, em educação, a falta de vagas de emprego, entre diversos outros problemas. Resta a dúvida se algum dia o povo que habita essas regiões voltará a tirar proveito de suas maravilhas naturais sem ter que se preocupar se conseguirá pôr o almoço na mesa para a família ou tiver o direito a uma educação que o ensine a prestigiar o que a natureza realmente lhe ofereceu.

Marcs Marreiros

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