Análise: Cidades Mortas, de Monteiro Lobato

Cidades Mortas é um livro de contos, os quais falam sobre a decadência econômica, o cotidiano das cidades, como também ataca a realidade econômica e literária daquele tempo descrevendo em cada conto personagens típicos encontrados na sociedade. Apresenta de forma crítica sobre assuntos recorrentes na época como os efeitos da queda do café na vida daqueles que sobreviviam às custas dele, sobre como era fraca e entediante a literatura da época, a desvalorização da honestidade, a crueldade humana, o nacionalismo exagerado dentre outras realidades das quais apresenta com perspicácia. Em alguns momentos dos contos, o autor recorda acontecimentos de sua infância, e em outros momentos, acontecem desfechos surpreendentes.
Personagens: Típicos brasileiros, e os acontecimentos e situações que os envolvem são cômicos, com a intenção de fazer uma crítica sutil aos valores da sociedade e ao comportamento das pessoas.
Tempo: Os contos são ambientados em uma cidade do interior de São Paulo, no vale do Paraíba.
Os contos que fazem parte deste livro são:
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Cidades Mortas
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A vida de Oblivion
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Perturbadores do silêncio
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A vidinha ociosa
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Cavalhinhos
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A noite de São João
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O Pito do reverendo
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Pedro Pichorra
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Cabelos Compridos
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O resto da onça
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Por que Lopes se casou
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Um homem de consciência
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Anta que berra
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O avô de Crispim
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Era no paraíso
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Um homem honesto
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O rapto
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A nuvem de gafanhotos
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Tragédia de um capão de pintos
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Júri da roça
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Gens Ennuyeux
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O fígado indiscreto
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O plágio
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O romance de Chopim
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O luzeiro agrícola
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A cruz de ouro
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De como quebrei a cabeça à mulher de Melo
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O espião alemão
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Café café
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Toque outra
Anna Rebecca