O bom selvagem contemporâneo
João Victor
Havia um certo jovem chamado Carlos Monteiro. Vivia na região metropolitana de São Paulo e era um bom rapaz, sempre alegre e amado por todos que o cercavam, tinha muitas aspirações na vida.
No seu aniversário de 25 anos decidiu seguir seu sonho: contribuir com a sociedade e deixar seu legado nela. E percebeu que a melhor maneira de conseguir isso era entrando na vida pública para poder ser reconhecido como alguém que realmente fez a diferença e mudou o cenário atual. Então, filiou-se ao PPS buscando deixar seu legado às futuras gerações.
Concorreu primeiramente ao cargo de vereador e, como tinha fácil contato com políticos bem estabelecidos, acabou conseguindo uma cadeira na Câmara Municipal. Esses 4 anos de mandato foram ótimos a ele, fez uma bela passagem. Todos ao seu redor passaram à admirá-lo cada vez mais. Com o passar dos anos foi conquistando cada vez mais espaço na política, vencendo eleições e fazendo alianças. Porém, proporcionalmente a isso acabava se desviando do que realmente era importante: o bem-estar social. Este, no caso estava sendo ferido por suas atitudes. Com os seus anos de política acabou se envolvendo com diversos políticos grandes, em sua maioria corruptos, que visavam principalmente o lucro à custa dos cofres públicos.
Desse contato com eles, acabou se tornando um deles, vinculando-se constantemente à esquemas de corrupção. Por diversos anos participou dessas fraudes e cada vez se envolveu mais.
Até que um dia Carlos estava na inauguração de um museus que foi construído em seu mandato, e passou a refletir: "É isso que realmente quero pra minha vida? Viver de esquemas e me desviar do meu real objetivo?"
Ele pensou bem e decidiu denunciar todas as fraudes que tinha conhecimento incluindo as que ele havia participado. Convocou então uma coletiva de imprensa para revelar a todos este lado oculto. Porém, ele estava sendo vigiado à muito tempo por seus cúmplices, e estes descobriram que seriam revelados os esquema de corrupção. Chegaram à conclusão que Carlos Monteiro, neste momento Senador, deveria ser morto. Quando José estava próximo ao local da coletiva, no Túnel Ayrton Senna, um dos maiores do Brasil, seu carro misteriosamente explodiu e Carlos não sobreviveu ao acidente. Perícias não chegaram a conclusão se foi assassinato ou acidente.
Isso é apenas um dos graves problemas que são encontrados no sistema político brasileiro, e quando um novo e promissor político surge acaba sendo transformado pelo sistema.