A ética é um conjunto de preceitos do que é moralmente certo ou errado, e diante das novas configurações familiares, iniciou-se uma discussão a respeito da existência ou não de uma ética envolvendo este segmento da sociedade.
Para analisar essa questão, é necessário abordar os pontos em que ela é importante, como inicialmente na área de criação do senso de hierarquia do indivíduo, o qual será essencial para o bom convívio com os outros humanos de sua sociedade, pois famílias nas quais existe ausência de unidade, como nas com divórcio ou nas com instabilidade conjugal, os filhos tendem a ter dificuldade de respeitar autoridades.
Outro aspecto é referente à criação do senso de convívio social, em que o indivíduo desenvolve sua consciência de que é um er social e portanto deve fazer o possível para manter a ordem e a estabilidade de suas relações, caso contrário será punido ou prejudicará alguém, e tal característica não se encontra em pessoas de família ausente as quais em inúmeros casos se tornam violentas ou arrogantes.
E por fim, um último ponto a ser discutido está relacionado com o senso de solidariedade, ou de humanidade, já que neste ambiente familiar, as ações não são puramente econômicas ou políticas, como em outros segmentos, isso incentiva o indivíduo a entender a relação humanitária que existe na sociedade, para que a mesma se mantenha viva, e a falta disso leva a psicopatia.
Levando em conta os argumentos apresentados, pode-se observar que mesmo diante das novas configurações familiares, essa unidade primária se torna indispensável na formação do indivíduo, já que esse ambiente é muito fértil para um desenvolvimento sadio do bom caráter.
Henrique Mark