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       A vida em sociedade tornou os seres humanos os animais mais bem sucedidos em termos gerais adaptativos. Tal fator deve-se principalmente à organização cada vez mais complexa das interações humanas. O intrigante dessa questão é: quanto as formas de relações desses humanos pode afetar a individualidade de pensamento do ser?

     Atribuir um sentido de interconexão entre os termos ética, personalidade e individualismo é necessária, visto que os três fenômenos interagem entre si para a formação do chamado sistema moralista social. A relação paradoxal existente entre estes, segundo a psicóloga britânica Judith Harris, famosa por seus trabalhos sobre a psicopatia, é o fato de a exposição à opiniões de um indivíduo em um grupo afetar os sentidos ético-moralistas do mesmo. Pode se dizer, portanto, que tal ocorrência demonstra a existência de uma personalidade adaptada a determinado círculo de convivência.

      Notável afirmar também que as relações familiares atuam equivalentemente a um microcosmos social, ou seja, são uma pequena forma de organização humana que assemelha-se a sociedade em que se está inserido. Logo, as famílias apresentam grande valor adaptativo para a humanidade, uma vez que o homem em si tem uma tendência natural a conciliar seus interesses com os do meio o qual está inserido, fato ratificado pelo sociólogo americano James Surowiecki em seu livro A Sabedoria das Multidões.

      Conforme o exposto, pode-se notar que a família atua como formadora de um senso moral e, de certa forma, ético no indivíduo. Consequentemente, há uma necessidade de, no âmbito familiar, o ser estar sendo propenso a seguir os preceito até então formados em sociedade, para que futuramente possa expressar tais valores nas relações sociais que irá construir.

Leonardo Kataki

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