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O Ninguém

Eis que escreve novamente
Um homem de alma delinquente
Cujas ideias correm desconexas
Poderia ser sua característica principal ser prolixo
Pobre homem , não entende as razões
Das amarguras que o perseguem
Apenas não entende por que o temem
Numa vida onde lhe falta emoções
É comum este ser comparado a nada
Eis que o tal homem toma uma decisão
Esquecer-se de vez da sua existência
E viver apenas de mero desprezo
Apenas perceba meu bom amigo
Que os pensamentos que trazes contigo
Jamais farão importância para alguém
Então percebe o pobre homem
Que o mesmo não passa de um ninguém
E assim vive como mera sombra
Com a tristeza que o assombra.
Gabriel Domingos
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